O advogado Pedro Junior Rosalino Braule Pinto é um dos advogados do escritório que defende o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava-Jato. O defensor é o Pedrinho, raptado em Brasília, em 1986.
Naquele ano, Pedrinho foi levado do hospital com um dia de vida pela empresária Vilma Martins Costa. A mulher se identificou como assistente social, raptou o menino e o registrou como Osvaldo Borges Junior. Vilma foi presa em 2003.
Em novembro de 2002, Pedrinho reencontrou seus pais biológicos Jayro Tapajós e Maria Auxiliadora Braule Pinto. Em 2004, o juiz Paulo Eduardo Nori Mortari, da Vara de Registros Públicos de Brasília, atendeu ao pedido de Pedrinho, cancelou o registro feito em Goiânia por Vilma Martins Costa e o menino passou a usar nome escolhido pelos pais biológicos.
A história de Pedrinho inspirou livro e filme. ‘O caso Pedrinho’, do jornalista Renato Alves, conta a história dos pais em busca do filho desaparecido. Já ‘Mãe só há uma’, da cineasta Anna Muylaert, desdobra o caso de Pedrinho.
O doutor Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, agora com 31 anos, integra os quadros do tradicional escritório de José Eduardo Alckimin, em Brasília, com atuação destacada nos tribunais superiores.