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Advogados de Lula dizem que procuradores “insistem em teses ilegais”

Promotores pedem condenação de Lula por pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. (Fotos Ricardo Stuckert)

A defesa do ex-presidente Lula criticou os membros do MPF (Ministério Público Federal) que “insistem em teses inconstitucionais e ilegais” e agem “de forma incompatível com o Estado de Direito e com as regras internacionais que orientam a atuação de promotores em ações penais”, diz nota assinada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira.

Em seu perfil no Twitter, Zanin Martins complementou a nota enviada à imprensa dizendo que a procuradoria tornou “a insistir em ‘juízo de convicção’ ao invés de provas”. “Os procuradores afirmam que ‘a solução mais razoável é reconhecer a dificuldade probatória’ e pedem a condenação sem provas. O MPF quer condenação de Lula sem provas no caso do triplex com base em teorias de livro de [autoria do procurador Deltan] Dallagnol sobre ‘probabilismo’ e ‘explacionismo’”, diz a postagem.

O MPF de Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato, pediu ao juiz Sérgio Moro a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, dos executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, além do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

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