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Aécio pediu para a Polícia Federal investigar o uso de e-mails com seu nome em tentativas de golpe na internet

A suspeita sobre Aécio foi levada à PGR pelo ex-senador Delcídio do Amaral, delator da Operação Lava-Jato (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu à PF (Polícia Federal) para investigar o uso de e-mails com seu nome em tentativas de golpes financeiros na internet. Nas mensagens, o autor se passa pelo político e pede dinheiro a empresários. Até agora se sabe que correios eletrônicos com idêntico conteúdo foram enviados ao presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter; ao banqueiro André Esteves, do Banco Pactual; e a Neymar da Silva Santos, pai do futebolista Neymar.

O senador mineiro soube do golpe em uma conversa com Johannpeter na quarta-feira. O empresário ligou para Aécio e perguntou sobre o e-mail no qual ele estaria pedindo uma colaboração de 200 mil reais. Surpreso, o político disse que não tinha mandado mensagem alguma ao empreendedor. A assessoria do ex-governador de Minas Gerais informou que Aécio conversou com o comando da PF para que o caso seja averiguado.

Repercussão mundial
Agências internacionais, jornais regionais e mídias televisivas dos cinco continentes noticiaram ontem que o candidato derrotado à presidência do Brasil, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pode ter recebido propina, segundo depoimento feito pelo doleiro Alberto Youssef, articulador do esquema de dinheiro ilegal na Petrobras. No País, a mídia não deu grande valor à revelação do implicado no escândalo de corrupção na estatal. (AG)

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