Ícone do site Jornal O Sul

Agência americana diz que a transmissão de coronavírus por embalagens e alimentos é pouco provável

Aumento de combustível deve se disseminar rapidamente por toda a economia. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos publicou um novo documento informando que é “mínima a probabilidade” de embalagens e alimentos transmitirem o coronavírus.

Publicado na última quinta-feira (18) no site da FDA e assinado também pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o documento informa que não há evidência comprovada de que alimentos ou embalagens de alimentos estejam associados ou são uma fonte provável de transmissão do coronavírus.

“Considerando os mais de 100 milhões de casos da covid-19, não vimos evidências epidemiológicas de alimentos ou embalagens de alimentos como a fonte de transmissão da SARS-CoV-2 para humanos”, explica o documento.

A publicação garante que existe um “consenso científico internacional esmagador” de que “os alimentos consumidos e as suas embalagens são altamente improváveis de espalhar o Sars-CoV-2“.

Os cientistas ainda lembram que a covid-19 é uma doença respiratória e é transmitida de pessoa para pessoa, não sendo um vírus transmitido por alimentos.

“É particularmente importante observar que a covid-19 é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, ao contrário dos vírus transmitidos por alimentos ou gastrointestinais, como o norovírus e a hepatite A, que costumam deixar as pessoas doentes por meio de alimentos contaminados”, diz a nota.

500 mil mortos

Os Estados Unidos ultrapassaram nessa segunda-feira (22) as 500 mil mortes pela covid-19, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Às 22h (horário de Brasília-DF), o site da instituição registrava 500.176 óbitos. O país é o mais afetado pelo coronavírus, liderando a lista de casos confirmados e óbitos pela doença.

Para homenagear o meio milhão de mortos, o presidente Joe Biden ordenou que todas as bandeiras sejam hasteadas a meio mastro nos prédios federais, e falou no final do dia, após participar de um minuto de silêncio e de uma solenidade na qual foram acendidas velas no jardim da Casa Branca.

“Peço aos americanos que lembrem dos que perdemos e dos que ficaram para trás”, disse o presidente.

“Como nação, não podemos e não devemos permitir que isso continue”, disse o presidente. “Temos que acabar com as políticas e a desinformação que dividiu famílias e comunidades”.

“Devemos lutar contra isso juntos, como se fôssemos um, como os Estados Unidos da América”, concluiu.

Mais de 61 milhões de pessoas foram vacinadas no país, cerca de 13% da população elegível. Com isso, o país registrou queda de 44% na média móvel de novos casos e de 35% na média de mortes. Os dados são do monitoramento do jornal “The New York Times”.

A título de comparação, o Brasil vacinou 5,8 milhões de pessoas (2,7% da população) e ainda não teve efeitos claros na redução de curvas, como indica o consórcio de veículos de imprensa.

Sair da versão mobile