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Agência mundial antidopagem diz que serviço secreto russo participou de esquema

Casos de doping foram durante Jogos Olímpicos de Sochi, em 2014. (Foto: Matt Slocum/AP)

Uma comissão da Wada (Agência Mundial Antidopagem, na sigla em inglês) afirmou que o serviço secreto russo, o FSB, colaborou com a engrenagem que escondeu casos de doping durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014. Membros do FSB teriam se passado por engenheiros do laboratório antidopagem com a missão de intimidar a equipe. Existe a suspeita de que um laboratório não-oficial tenha sido usado para checar previamente as amostras dos atletas e descartar as que testaram positivo.

Na segunda-feira, a Wada pediu a suspensão da Federação de Atletismo da Rússia devido a “repetidos casos de doping e falhas sistemáticas no combate ao uso de substâncias proibida por atletas do país”. A entidade “identificou falhas sistemáticas com a Federação Internacional de Atletismo e a Rússia”. Mas o Ministério dos Esportes russo divulgou um comunicado em que pede à Wada que se baseie em “fato e provas” e diz que não acredita que a entidade “tenha competência para decidir sobre as ações das organizações esportivas internacionais”.

Ética

A Comissão de Ética do COI (Comitê Olímpico Internacional) recomendou, nessa segunda-feira, a suspensão preventiva de Lamine Diack, ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo, como membro honorário do COI. Por causa de doping, o atletismo da Rússia pode ficar de fora das Olimpíadas do Rio. (AG)

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