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Alérgica a celular e wi-fi, mulher precisa usar proteção na cabeça para não ficar doente

Kim De'Atta e o seu capacete. (foto: Reprodução)

Não são raras as vezes em que Kim De’Atta é vista com uma proteção na cabeça. O “capacete” se justifica: a moradora de Chard (Inglaterra) é alérgica a sinais de celular e de wi-fi.

Por causa desse problema, Kim sofre com dores de cabeça, infecções, cansaço excessivo e até palpitações cardíacas, contou reportagem do jornal “Mirror”.

A pior consequência em um país cada vez mais conectado é que Kim praticamente não pode sair de casa, perdendo contato com muitos parentes e amigos. E ainda teve que abandonar o emprego de enfermeira.

“Fico sem ver amigos e parentes por muito tempo. Tive duas visitas neste ano. É realmente de partir o coração”, desabafou ela.

Em um arroubo de coragem, Kim decidiu sair de casa para visitar sua tia preferida, de 91 anos, após uma década sem vê-la.

“Tive que usar a minha proteção na cabeça e você pode imaginar as caras de surpresa no ônibus. Mas valeu a pena. Minha tia morreu no ano seguinte”, contou.

A rara condição, conhecida como eletrossensitividade, começou a se manifestar quando Kim ainda era adolescente e morava em Londres (Inglaterra). Ela ficava doente sempre que se aproximava de aparelhos de TV.

Personagem Chuck McGill utiliza uma capa protetora em episódio de “Better Call Saul”. (foto: Reprodução)

A eletrossensitividade foi abordada na série do Netflix “Better Call Saul”. O personagem Chuck McGill, interpretado por Michael McKean, que acredita ter alergia a campos eletromagnéticos.

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