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Aliados e até adversários defendem o presidente do Senado

Renan Calheiros (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

Em meio a um ambiente político extremamente polarizado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se tornou uma unanimidade: aliados e até adversários políticos avaliam que ele não deve ser tirado do cargo neste momento em razão das gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

O senador Humberto Costa (PT-PE) fala em estabilidade política como justificativa para que a Casa não pressione pela queda do Calheiros, em um momento em que Executivo e Câmara já estão com seus presidentes afastados, Dilma Rousseff e Eduardo Cunha, respectivamente, e o País funciona com certa precariedade institucional.

Segundo ele, não há, nas gravações divulgadas até o momento, nada que possa ser considerado obstrução da Justiça. “São opiniões políticas que estão colocadas e que poderiam gerar insatisfação em ‘a’ ou ‘b’. Renan tem um papel importante, é um fator de estabilização neste momento em que tem a Comissão do Impeachment funcionando”, avaliou Costa.

Outro opositor, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), considerou que as conversas mantidas entre Calheiros e Machado podem não ser éticas, nem tampouco adequadas. Para Rodrigues não existe, no entanto, um motivo concreto que o inviabilize no comando do Senado Federal. (AG)

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