O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, manifesta sua contrariedade em relação a manutenção das atuais alíquotas de ICMS no Rio Grande do Sul a partir de janeiro de 2019. Segundo o dirigente, quando ocorreu a elevação do tributo em 2016 foi feita a promessa de que as alíquotas seriam reduzidas ao final de 2018.
– O Rio Grande do Sul precisa, com urgência de uma agenda positiva de incentivo a retomada do empreendedorismo, com forte apoio e até mesmo socorro para setores que perdem competitividade a cada dia que passa. Um exemplo claro disso a indústria coureiro calçadista, que teve diversas fábricas fechadas nos últimos anos, sem falar no comércio, altamente prejudicado pelas alíquotas elevadas – lembra Vitor Augusto Koch.
O presidente da FCDL-RS destaca, ainda, que os reflexos do elevado ICMS são percebidos na indústria, no comércio, nos serviços, enfim, em praticamente todos os setores da economia gaúcha. Já quando ocorreu a aprovação pela Assembleia Legislativa do aumento das alíquotas proposto pelo governo estadual, a FCDL-RS destacava que o fato iria atingir diretamente o orçamento das famílias gaúchas, retirando poder de consumo e fomentando o ciclo recessivo que se percebia no Rio Grande do Sul. E, comprovadamente, a elevação dos tributos causou e causa prejuízos para o setor varejista e, em especial, para as famílias de baixa renda, que foram profundamente afetadas com o aumento da alíquota básica do ICMS.