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Amazon pede nova votação após trabalhadores aprovarem criação de sindicato nos EUA

Empresa diz que a participação de alguns funcionários na votação foi suprimida por grupos favoráveis à sindicalização. (Foto: Reprodução)

A Amazon pediu uma nova eleição após trabalhadores de um centro de distribuição da cidade de Nova York votaram pela criação do primeiro sindicato da empresa nos Estados Unidos.

A companhia alega que um conselho trabalhista dos EUA e os organizadores de trabalhadores suprimiram a participação de alguns funcionários.

O Sindicato dos Trabalhadores da Amazon (ALU, na sigla em inglês) rejeitou as alegações feitas pela varejista, que é a segunda maior empregadora do setor privado nos EUA.

A demanda foi feita uma semana após cerca de 55% dos funcionários que votaram no armazém JFK8 da Amazon, em Staten Island, optaram por ingressar na ALU. A entidade defende salários mais altos e segurança no emprego. O comparecimento na votação foi de cerca de 58%.

Amazon questiona números

A porta-voz da Amazon, Kelly Nantel, disse em um comunicado: “Queremos que nossos funcionários tenham suas vozes ouvidas e, neste caso, isso não aconteceu – menos de um terço dos funcionários do local votaram no sindicato.”

A Amazon também acusou a ALU de intimidar trabalhadores e distribuir maconha para ganhar votos a seu favor, de acordo com um documento da empresa na sexta-feira.

Derrick Palmer, vice-presidente da ALU, disse que a Amazon está tentando “rebaixar nosso caráter e minar nossos esforços”.

O Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB) agora deve processar as objeções da Amazon antes de certificar o resultado da eleição. O momento para isso não ficou imediatamente claro.

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