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Ana Hickmann contesta penhora de salário e alega fraude em contrato bancário

Durante uma interação com seguidores por meio da ferramenta de perguntas do Instagram, uma internauta sugeriu que Ana procurasse uma fonoaudióloga, alegando que ela "se enrola demais para falar". (Foto: Reprodução)

Ana Hickmann entrou na Justiça para contestar a decisão que determinou a penhora de seu salário na Record em razão de uma suposta dívida de R$ 956 mil. A defesa da apresentadora argumenta que o contrato de empréstimo firmado com o Banco Original foi fraudado e que sua assinatura eletrônica teria sido falsificada.

O processo segue em tramitação, e a equipe jurídica de Ana ressalta que ainda não há decisão final, além de ter sido determinada uma perícia para analisar a autenticidade das assinaturas no contrato. Segundo informações do colunista Rogério Gentile, do UOL, o Banco Original alega que o crédito foi contratado em setembro de 2023, com pagamento previsto em 48 parcelas. No entanto, após algumas prestações, os pagamentos foram interrompidos, o que levou à decisão judicial que determinou a penhora dos valores recebidos pela apresentadora.

A Justiça entendeu que, como Ana cedeu parte de seu salário a uma empresa ligada a um familiar, a regra de impenhorabilidade salarial não se aplicaria ao caso. No entanto, sua defesa sustenta que ela nunca realizou tal empréstimo e que a assinatura eletrônica presente no contrato não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil, órgão responsável pela certificação digital.

O caso ganhou novos desdobramentos após Ana alegar que a suposta fraude estaria ligada à sua separação de Alexandre Correa, que gerenciava suas finanças na época. A defesa da apresentadora informou que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas dela em contratos particulares, além de laudos que atestam irregularidades em documentos financeiros.

Por outro lado, o Banco Original sustenta que a contratação do crédito foi feita pelo aplicativo da instituição, com o uso de senha e token pessoais. A instituição afirma ainda que Ana abriu uma conta apresentando documentos e uma selfie, além de ter recebido e utilizado os valores do empréstimo.

O processo segue em andamento, com a realização da perícia que poderá esclarecer a autenticidade das assinaturas e confirmar se houve ou não fraude na contratação do crédito.

Defesa

Confira, na íntegra, a nota da defesa da apresentadora: “O processo judicial está em andamento, sendo contestado, e não há decisão final, além de ter sido determinada a realização de uma perícia sobre as assinaturas eletrônicas que constam no contrato do Banco Original. Foram questionados dois principais pontos: a data de emissão do contrato que é posterior à assinatura eletrônica e o documento não foi assinado por Ana Hickmann. A assinatura eletrônica do Banco não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil – órgão que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão -, levantando dúvidas sobre sua validade. Alexandre Correa, lamentavelmente, era responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal de Ana, na época. O contrato está sendo analisado pelo DEIC. Importante destacar que o departamento já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas em contratos particulares, além da existência de dois laudos judiciais atestando a falsificação das assinaturas da apresentadora.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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