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Ana Hickmann recorre à terapia após atentado

“Nunca fiz terapia, mas pedi ajuda a um psicólogo amigo. Não só para mim, mas para toda a família", disse a a apresentadora. (Foto: Reprodução)

Duas semanas já se passaram desde que Ana Hickmann ficou sob a mira de um revólver em Belo Horizonte. O atentado sofrido por ela, resultado da obsessão de um fã, que culminou na morte dele, no entanto, fez com que a apresentadora recorresse à terapia pela primeira vez na vida.

“Nunca fiz terapia, mas pedi ajuda a um psicólogo amigo. Não só para mim, mas para toda a família. Está sendo difícil para todos nós. Ele diz que é para eu falar a respeito, pôr para fora, chorar se tiver vontade… Até essa sensação de medo passar. O barulho da porta batendo, por exemplo, ainda me assusta bastante”, relata Ana.

Em entrevista a “Caras” desta semana, a loira diz ainda que teve que tomar tranquilizantes durante três dias. “Para dormir. Quando deito no travesseiro é que as lembranças voltam”, conta ela.

“Por enquanto nada de antidepressivos. Às 6 da manhã quando meu filho chama ‘mamãe’, me dá coragem de levantar, começar o dia e tocar a vida. Neste momento, tenho certeza que não quero ficar na cama. Meu melhor remédio está sendo a oração e a família.”

Ana contou ainda que após uma semana recolhida, decidiu sair de casa e retomar a rotina. “Em Itu, fui pessoalmente comprar algumas coisas. Assim que desci do carro, os primeiros minutos foram difíceis. Comecei a transpirar e fiquei com a boca seca. Mas foi só a primeira pessoa se aproximar com uma palavra de carinho que tudo passou. Se antes me pediam uma selfie, agora pedem para me dar um abraço”, conta.

A apresentadora diz ainda que não pretende mudar sua forma de agir nas redes sociais. “Eu não vou evitar as pessoas. Nunca fiz isso e não vai ser agora. Além de eventos profissionais, vou continuar indo ao supermercado. Quero voltar à minha vida normal, ser a Ana que sempre fui”, avisa.

“Não quero ficar marcada por essa história. Tive uma segunda chance e quero que esse drama fique pequeno diante de tantas coisas boas que vou realizar.” (AG)

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