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Analistas estimam que o Banco Central reduzirá a taxa básica de juros em 1 ponto nesta quarta

Estimativa é de que a variação do PIB fique em 0,49% para 2017. (Foto: Agência Brasil)

A instabilidade política do governo do presidente Michel Temer, já contaminou as expectativas em relação à economia brasileira. Especialistas alteraram as previsões para a condução da política de controle da inflação e, agora, as apostas são de que o BC (Banco Central) será mais conservador e a queda dos juros se dará de forma gradual. Essas previsões podem continuar a mudar a partir desta quarta-feira, quando o Copom (Comitê de Política Monetária) divulgar suas considerações sobre os impactos da crise no cenário econômico do País.

Na reunião, os diretores devem optar por manter o ritmo de queda da taxa básica (Selic) em 1 ponto percentual. Com isso, o juro cairia dos atuais 11,25% ao ano para 10,25% ao ano. Daí para frente, os cortes devem ser reduzidos. A ideia é que o BC chegará até dezembro com uma Taxa Selic de 8,5% ao ano. O que mudou na cabeça dos economistas — ouvidos na pesquisa semanal Focus, feita pela própria autoridade monetária — é o caminho que será traçado para alcançar esse patamar.

Até a semana passada, os analistas previam uma nova queda de mais 1 ponto percentual, em julho, e outras duas de 0,5 ponto percentual em seguida. Agora, projetam que o BC diminuirá o ritmo para 0,75 ponto percentual em julho. Em seguida, reduziria o passo para 0,5 ponto percentual e finalizaria o ciclo de queda da Selic com duas baixas de 0,25 ponto percentual.

Essas expectativas podem mudar ao sabor do comunicado do Copom, que será publicado logo após à reunião. Por volta das 18h, o mercado já deve ter uma leitura melhor do que o Banco Central enxerga pela frente. Até lá, as transações estão sensíveis ao noticiário político.

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