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Anvisa autoriza o uso emergencial de medicamento com anticorpos monoclonais para tratar o coronavírus

Pesquisadores de Seattle conseguiram recuperar os arquivos apagados. (Foto: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas/Divulgação)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quinta-feira (13) o uso emergencial de mais um medicamento contra a Covid-19. Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o remédio usa a combinação de dois anticorpos monoclonais: o banlanivimabe e etesevimabe.

Os anticorpos são versões das defesas naturais do corpo fabricadas em laboratório com o objetivo de combater infecções. Esse é o terceiro medicamento aprovado pela agência. Em março, a Anvisa anunciou o registro do antiviral remdesivir. Em abril, o Regn-CoV2, coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe, foi aprovado para uso emergencial no País.

A aplicação do medicamento da Eli Lilly é intravenosa, e o tratamento deve ser iniciado após o teste viral positivo para a Covid-19 e dentro de dez dias do início dos sintomas. O uso é restrito a hospitais, e a venda é proibida ao comércio. Já a incorporação no SUS (Sistema Único de Saúde) depende da avaliação do Ministério da Saúde.

Segundo a Anvisa, o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 quilos) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para Covid-19 grave. O medicamento não é recomendado para pacientes em estado grave.

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