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Anvisa pede explicações sobre eficácia de coquetéis de anticorpos

Segundo a Anvisa, o prazo de resposta vai até o fim desta semana. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou explicações aos laboratórios Eli Lily e Roche para manter em vigor a liberação de uso emergencial de dois coqueteis de anticorpos monoclonais para o tratamento da covid-19. São eles: casirivimabe + indevimabe, conhecido como Regn-CoV2, e etesevimabe + banlanivimabe.

Segundo a Anvisa, o prazo de resposta vai até o fim desta semana. Se não houver retorno das farmacêuticas, será considerada uma infração.

O pedido foi divulgado nessa terça-feira (25) depois que o Food and Drugs Administration (FDA) suspendeu o uso, que segue em vigor em território nacional. A justificativa do órgão regulatório dos Estados Unidos é a baixa eficácia contra a variante Ômicron, prevalente no país. A cepa também já domina as infecções no Brasil.

“A questão envolvendo as variantes circulantes no território nacional é muito relevante e deve ser constantemente avaliada. Os dados disponíveis e limitações quanto à eficácia contra variantes estão previstos em bula, ficando a cargo do prescritor a avaliação clínica de eventual benefício quando da utilização do tratamento”, diz a nota.

Os medicamentos foram aprovados em maio de 2021 e só podem ser aplicados em hospitais. É vedada a venda em farmácias. A indicação é para casos leves ou moderados, sem ventilação mecânica e com risco para a forma grave da covid-19.

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