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Após 73 anos, o Brasil registra a primeira morte por febre amarela urbana

A febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e não é registrada desde 1942 no Brasil. (Foto: Reprodução)

A SMS (Secretaria Municipal da Saúde) de Natal confirmou nessa terça-feira a morte de uma auxiliar de enfermagem, de 53 anos, por febre amarela urbana. O caso foi registrado em julho, mas o resultado do exame que apontou febre amarela saiu na última semana. A notícia da morte foi divulgada pelo site do Projeto Colabora.

A febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, está erradicada desde 1942 no Brasil.

Os exames que comprovaram a morte por febre amarela foram realizados pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, e confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Na manhã dessa terça-feira a SMS informou que pedirá uma contraprova.

“Não é que estamos contestando o resultado, sabemos que os dois laboratórios são padrão ouro, mas precisamos ampliar a investigação deste caso, porque não há vínculo epidemiológico da febre amarela em Natal”, explicou a chefe do Setor de Vigilância Epidemiológica da SMS, Aline Bezerra.

A assessoria da SMS informou que é realizado um monitoramento semanal do Aedes aegypti em Natal, através de 500 armadilhas espalhadas pela capital para colher ovos do mosquito. Após a coleta, é feita uma análise desses ovos para saber quais vírus estão circulando pela cidade. “Em nenhum momento foi identificado o vírus da febre amarela”, comunicou a SMS. (AG)

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