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Após a saída do ministro da Saúde do cargo, secretários estaduais da pasta dizem que a instabilidade no governo é inimiga da vida

"A vida é feita de escolhas. E eu hoje escolhi sair", afirmou o ex-ministro. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) afirmou, nessa sexta-feira (15), que está preocupado com a instabilidade no Ministério da Saúde. O comunicado foi divulgado após a exoneração do ministro Nelson Teich, que ficou menos de um mês no cargo.

O texto declara que “não é o momento de jogar mais dúvidas neste cenário, que tem infligido tanta dor, sofrimento e morte aos brasileiros”.

“A instabilidade e a falta de ações coordenadas e claras são inimigas da saúde e da vida”, diz o comunicado.

O órgão reforça a gravidade da situação – até esta sexta-feira, o Brasil já registrava mais de 14 mil mortes causadas pela covid-19. “Estamos diante da maior calamidade na saúde pública, com o maior número de mortos de nossa história recente.”

Exoneração de Teich

Em nota, o Ministério da Saúde informou que Nelson Teich pediu para deixar o cargo. Assessores da pasta, no entanto, disseram que ele foi demitido.

Teich tomou posse em 17 de abril, menos de um mês após substituir Luiz Henrique Mandetta. Assim como seu antecessor, também apresentou discordâncias em relação às medidas de combate ao coronavírus defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre:

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