O terceiro dia de greve dos caminhoneiros no País, nessa quarta-feira, registrou um número menor de protestos. As manifestações perderam força ao longo do dia, de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Às 18h, o balanço da corporação mostrava que havia sete protestos em rodovias federais de quatro Estados. Eram três interdições parciais e quatro atos sem bloqueio. As interrupções parciais ocorreram em Mato Grosso – Diamantino (BR-364) e Nova Mutum (BR-163) – e no Paraná – Guarapuava (BR-277). Os protestos sem interdição aconteceram em Mato Grosso do Sul – Rio Brilhante e Sidrolândia – e no Rio Grande do Sul – nas cidades de Santa Rosa e Porto Xavier.
Na tentativa de desestimular a greve, o governo federal aumentou as multas e sanções a motoristas que obstruírem deliberadamente as rodovias. O Código Nacional de Trânsito prevê punição de 1.915 reais para quem promover nas vias públicas competição, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia sem permissão. No caso de obstrução deliberada, o condutor será enquadrado em infração gravíssima e receberá punição de 5.746 reais, podendo dobrar para reincidentes.
Reivindicações
A categoria iniciou a greve na segunda-feira, após não entrar em acordo com o governo sobre as reivindicações. A adesão atingiu ao menos 14 Estados no primeiro dia e nove no segundo.
Entre as exigências secundárias estão os pedidos de redução do preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo, salário unificado em todo o País e a liberação de crédito com juros subsidiados no valor de 50 mil reais para transportadores autônomos. O Planalto alega que atendeu a maior parte das solicitações. (Folhapress)