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Após morte da filha, seus pais fazem uma campanha para restringir o acesso ao Wi-Fi nas escolas

Jenny Fry tinha dores de cabeça incapacitantes, cansaço e problemas de bexiga causados pela hipersensibilidade eletromagnética, uma alergia ao Wi-Fi. (Foto: Reprodução)

A jovem Jenny Fry, de 15 anos, cometeu suicídio depois de começar a ter alergia à rede Wi-Fi. Segundo o site Mirror, o corpo da adolescente foi encontrado pendurado em uma árvore, em  Chadlington, no condado de Oxfordshire,  no Reino Unido,  em junho deste ano, e o caso estava sob investigação.  Debra Fy, a mãe da jovem, afirmou que filha tinha fortes dores de cabeças, cansaço excessivo e sofria com problemas na bexiga. Ela diz que os sintomas começaram em 2012 e eram causados pela alergia – conhecida como EHS (hipersensibilidade eletromagnética).

Alergia à tecnologia. 

“Jenny estava ficando doente e eu também. Eu fiz algumas pesquisas e descobri o quanto o Wi-Fi pode ser perigoso, então eu parei de utilizá-lo na minha casa”, declarou Debra. Após desenvolver a alergia, a estudante continuou a frequentar a escola, que conta com rede Wi-Fi, mas passou a receber muitas advertências e detenções por sair da sala de aula para ficar longe do sinal.

Sobre a filha ter dado fim à própria vida, a mãe diz acreditar que ela fez isso por estar “frustrada com a escola”. “Eu realmente não acredito que ela tinha a intenção. “Ela não queria ir ao médico, mas estava recebendo ajuda de um conselheiro na escola. Eu creio que foi um grito de socorro”. Agora, os pais de Jenny estão divulgando o caso e fazendo campanha para remover a rede Wi-Fi de creches e de escolas. O casal ainda quer chamar atenção do governo para as pesquisas sobre a EHS.

 

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