Ícone do site Jornal O Sul

Após o anúncio da sua reeleição, presidente da Venezuela defende o sistema eleitoral do país

"Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo", declarou Maduro. (Foto: Reprodução de vídeo)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou nesta segunda-feira (29) após o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) anunciar a sua vitória nas eleições realizadas no domingo (28). Ele defendeu o sistema eleitoral do país, alegando que houve auditoria e revisão do resultado do pleito.

Durante o discurso, Maduro chamou os seus adversários de fascistas e puxou um coro de “viva Chávez” em frente ao Palácio de Miraflores, sede do governo. Antecessor de Maduro, Hugo Chávez morreu em 2013. Ele completaria 70 anos no domingo.

O chavista afirmou que o sistema eleitoral venezuelano sofreu um “ataque hacker massivo” e que já sabe “de que país ele veio”, sem citar qual.

“O fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará”, declarou Maduro. Ele afirmou que haverá “paz, estabilidade e justiça” no país após o resultado das eleições.

Em seu discurso, Maduro citou o presidente da Argentina, Javier Milei, chamando-o de “sociopata sádico”, “fascista”, “vendido” e “traidor da pátria”, entre outros xingamentos.

O CNE afirmou que Maduro obteve mais de 51% dos votos, contra 44% do principal candidato da oposição, Edmundo González. A oposição contesta o resultado do pleito. Pesquisas de boca de urna apontavam a vitória de Gonzáles.

Sair da versão mobile