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Após rebelião que deixou 60 mortos, Manaus tem novo motim de presidiários

Segundo o texto, não terá direito à saída temporária o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo que resulte em morte. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Presidiários do Centro de Detenção Provisória Masculino de Manaus (AM) realizaram mais um motim na tarde desta segunda-feira. Trata-se da terceira rebelião em uma unidade prisional da cidade em menos de 24 horas. De acordo com o governo do Amazonas, o novo tumulto já foi controlado.

Segundo as autoridades, detentos alojados em um dos pavilhões da instituição tentaram fugir e foram impedidos por  policiais militares que reforçavam a segurança na unidade. O local tem capacidade para 568 presos mas abriga 1.568 internos. Testemunhas relataram sons de tiros.  Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária.

A rebelião no CDPM ocorreu poucas horas após o fim do motim no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, também em Manaus, que durou quase 18 horas horas e resultou em pelo menos 60 mortes. Segundo a Secretaria Estadual da Segurança do Amazonas, foi o maior massacre já ocorrido no sistema prisional amazonense.

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