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Após rumores, Hospital da Criança reforça que continuará atendendo pelo SUS e passará por obras de modernização

O investimento em melhorias será de R$ 10.641.000. (Foto: O Sul)

Após rumores de que o Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) iria deixar de atender pacientes do SUS, a instituição enviou comunicado esclarecendo que a situação não é verdadeira. O que ocorrerão, no entanto, são obras de modernização na área de internação da saúde pública, “cujos projetos de engenharia e licitações, em tramitação desde 2017, foram recentemente aprovados pela Caixa Econômica Federal”, disse a instituição, em nota. O investimento será de R$ 10.641.000.

Conforme o hospital, este valor vai contemplar vários setores do SUS. “Além dos ambulatórios, no 5º andar serão remodeladas as áreas de internação – leitos de múltiplas especialidades SUS e, no 6º andar, a internação cardiológica, oncológica e outras especialidades. Já no 4º pavimento, as obras serão na UTI e em áreas de internação de outras especialidades. O tempo estimado de execução das obras é de 24 meses”, diz a nota.

Para que o hospital se mantenha em funcionamento durante as obras, será necessário regular o acesso ao setor de emergência do SUS no hospital. Por isso, haverá prioridade para leitos de internação para pacientes graves de alta complexidade, não disponíveis em outras unidades de saúde. Durante o período de obras, portanto, a emergência do SUS ficará aberta unicamente para casos referenciados pela rede de saúde de Porto Alegre e da Região Metropolitana, conforme previamente acordado com os responsáveis. O hospital ressalta que, em breve, fará mais um comunicado público a todos os usuários e interessados nos serviços.

Devido aos rumores, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), publicou, em nota, uma crítica à medida. “(…) a se confirmar esta informação, mais uma vez a saúde de Porto Alegre toma decisões precipitadas, sem consultar os serviços de controle social, os profissionais de saúde e sem informar adequadamente a população sobre tão importante mudança”, afirmou o presidente do Simers, Marcelo Matias. No entanto, o HCSA reiterou que vai continuar com os atendimentos pelo SUS.

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