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Após ser barrada pela lei antimigratória de Donald Trump, uma bebê iraniana com doença cardíaca consegue entrar nos Estados Unidos para fazer a cirurgia

Menina de 4 meses precisa com urgência do procedimento. (Crédito: Reprodução)

Uma bebê iraniana que precisa de uma cirurgia cardíaca chegou com sua família a um hospital de Portland, nos Estados Unidos, depois de ter sido temporariamente proibida de entrar no país devido ao decreto anti-imigração do presidente Donald Trump.

Fatemeh Reshad, de 4 meses, precisa com urgência do procedimento. No mês passado, médicos iranianos em Teerã disseram à família que a bebê tem anormalidades estruturais no coração e corre risco de morrer se não passar pela operação.

A ida da família para os EUA tinha sido cancelada abruptamente depois que Trump anunciou sua ordem executiva proibindo a entrada de pessoas de sete países com maiorias muçulmanas, entre eles o Irã.  Inicialmente, a criança e os pais haviam embarcado em um voo para Dubai, mas tiveram que retornar para o Irã. Na ocasião, as autoridades afirmaram que eles não poderiam viajar para os EUA por conta do veto imposto por Trump.

No entanto, antes mesmo de a Justiça americana bloquear o decreto de Trump, um juiz de Seattle emitiu uma ordem permitindo a entrada da bebê e sua família nos EUA, após vários políticos, como o senador Jeff Merkley (Oregon) e o governador de Nova York, Andrew Cuomo, pedirem exceção para a criança.

Após a bebê chegar a Portland, a médica Laurie Armsby, chefe interina da divisão de cardiologia pediátrica do hospital, disse que “Fatemeh parece bem”. Segundo ela, a criança está passando por exames para confirmar o diagnóstico. (AG)

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