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Brasil Após três meses de retração, a atividade econômica brasileira voltou a crescer em abril

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A previsão de alta do PIB neste ano recuou de 2,55% para 2,53%. (Foto: Divulgação)

Após três meses de retração, a economia brasileira voltou a ter crescimento em abril, de acordo com informações divulgadas pelo BC (Banco Central) nesta sexta-feira (15). O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), considerado uma prévia do resultado do PIB (Produto Interno Bruto), teve alta de 0,46% em abril na comparação com março, quando foi verificada queda de 0,65% (valor revisado).

O percentual foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de compensação para comparar períodos diferentes. De acordo com o BC, esse foi o primeiro crescimento mensal deste ano, na série revisada. Em janeiro, fevereiro e março, respectivamente, houve retração do indicador de 0,67%, de 0,04% e de 0,51%. A última alta havia sido registrada em dezembro do ano passado (1,14%).

O indicador de abril ainda não captura os efeitos da greve dos caminhoneiros, que aconteceu somente no final do mês de maio. Durante a paralisação, houve crise de abastecimento em todo o País. Faltaram combustível nos postos de gasolina e alimentos em mercados e feiras. O Ministério da Fazenda estimou um impacto de R$ 15,9 bilhões na economia.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, a economia cresceu 1% e interrompeu a pior recessão já registrada no Brasil. Entretanto, nas últimas semanas a projeção de analistas para o desempenho da economia tem piorado, após a paralisação dos caminhoneiros. Para o mercado, o crescimento deste ano ficará abaixo de 2%. O governo ainda vê uma alta de 2,5% para o PIB em 2018, mas pode revisar para baixo esse valor.

Parcial do ano e 12 meses

Os números do BC mostram ainda que, de janeiro a abril de 2018, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 1,55%, sem o ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses até abril, a prévia do PIB registrou crescimento de 1,52%, também sem ajuste sazonal.

PIB x IBC-Br

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB. O cálculo dos dois é um pouco diferente – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Juros básicos da economia

O IBC-Br ajuda o BC na definição dos juros básicos da economia. Atualmente, a taxa Selic está em 6,50% ao ano, a mínima histórica. Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do País e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

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