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Aposentados e pensionistas do INSS vão intensificar a pressão sobre deputados federais ao longo desta semana, contra a reforma da Previdência

“Não vamos esmorecer e vamos pressionar os deputados que chegarem em Brasília para as sessões que vão analisar a proposta de reforma da Previdência. Vamos abordá-los para convencê-los a votar contra a PEC 287”, afirmou o presidente da Cobap, Warley Martins. (Foto: Reprodução)

Aposentados e pensionistas do INSS também vão intensificar a pressão sobre os deputados federais ao longa desta semana. Tudo para tentar evitar que os parlamentares aprovem a PEC (proposta de emenda à Constituição) 287, que trata da reforma da Previdência. Em Brasília, a ordem é ficar de plantão no aeroporto da capital federal para fazer um corpo-a-corpo com deputados que já se posicionaram favoráveis à PEC encaminhada pelo presidente Michel Temer.

“Não vamos esmorecer e vamos pressionar os deputados que chegarem em Brasília para as sessões que vão analisar a proposta de reforma da Previdência. Vamos abordá-los para convencê-los a votar contra a PEC 287”, afirmou o presidente da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas), Warley Martins.

Segundo o dirigente, a estratégia dos aposentados é permanecer no aeroporto desde cedo na terça, quarta e quinta-feira, a fim de promover o trabalho de convencimento dos parlamentares. Os aposentados anunciaram que também marcarão presença na Câmara dos Deputados para acompanhar as votações. Warley avalia que a mobilização da greve geral da última sexta-feira terá reflexo direto no resultado da tramitação da PEC 287.

“A aprovação do texto da reforma Trabalhista (governo teve 296 votos favoráveis) demonstrou que o apoio do governo não é tão forte assim. Para a PEC da Previdência passar, é preciso ter mais votos, atingindo um quórum mais elevado”, afirma Warley, ressaltando que projeto de lei, como foi o caso da Reforma Trabalhista, exigia maioria simples para aprovação na Câmara.

Sobre a repercussão da greve geral, Warley afirmou que vários jornalistas estrangeiros que atuam como correspondentes no País destacaram a intensa participação de “senhores e senhoras de cabeças brancas nas manifestações”.

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