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Aposta na trava

PSOL argumenta que o senador quebrou decoro parlamentar ao criticar repercussão sobre racismo. (Foto: Divulgação)

Aposta alta do Governo para elevar a arrecadação em tempos de crise econômica, a legalização dos jogos, que avança no Senado – e devagar na Câmara – pode esbarrar num bloqueio de entidades contrárias ao setor, que iniciam batalha regimental. Provocado pela entidade católica ProVida DF, o senador evangélico Magno Malta (PR-ES) vai apresentar recurso à Mesa do Senado em fevereiro na tentativa de travar o PLS 186/14, que autoriza a volta de bingos e cassinos, e oficializa o jogo do bicho no Brasil. O projeto em tramitação é terminativo em comissões. Malta quer avaliação em plenário.

Roda a roleta
Caso siga para a Câmara, será apensada a outras em análise na comissão especial dos deputados. Caso Malta obtenha dez assinaturas, entra na longa fila do plenário de Renan.

Segue a novela
O grupo de Michel Temer na Câmara não desistiu. Prepara tréplica: uma nova tentativa de lista de maioria que se sobreponha à que reconduziu Leonardo Picciani a líder.

Queda de Levy
Puramente por implicância ideológica, o PT do Congresso pode se vangloriar de ter atazanado a vida de um ministro da Fazenda que fez tudo que a presidente pediu.

Cacique do Congresso
A segurança do Congresso pegou leve com os nativos que invadiram o terraço das Casas. Centenas de indígenas ocuparam a cobertura em ato contra a PEC que transfere ao Legislativo o poder de demarcação de terras. “Tratem bem os índios. Quem mais demarcou terra indígena aqui fui eu”, vangloriou-se o presidente Renan Calheiros.

Olha quem fala
Renan Calheiros (PMDB-AL) anda às favas com seu partido e o vice-presidente Michel Temer. “O PMDB se preocupou muito com o RH”, critica, em ataque ao histórico fisiologismo do partido. Renan jura que não tem cargos. Neste Governo.

Rei posto . . .
O presidente do Conselho de Ética, deputado José Araújo (PSD-BA), passou a chamar o desafeto e presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de “rei”. Indagado sobre a “alcunha”, o baiano ironizou: “Manda e desmanda na Casa e atropela o regimento.”

“Compromissos pessoais”
Enquanto aliados entram no gabinete sem aviso, a secretária do Conselho de Ética foi barrada pela segurança, por ordem de Eduardo Cunha, para notificá-lo na quinta-feira.

Ela sorriu
A presidente Dilma deixou a confraternização com militares das Forças sob som da canção ‘Caçador de Mim’: “A vida me fez assim / Doce ou atroz, manso ou feroz”.

Oi e tchau
Aliás, anda só institucional a relação entre Dilma e o vice Temer. Durante o recatado almoço na caserna, trocaram poucas palavras. Almoçaram na mesma mesa, e mal se olharam. Mas deixaram o Clube do Exército juntos. Cada um no seu carro.

Recado direto
Diante da presidente Dilma, o comandante do Exército, general Villas Bôas, mandou uma direta aos dois: “As Forças Armadas não são exaltadas pela busca do protagonismo e estão ‘firmemente’ dedicadas a contribuir para a estabilidade institucional.”

Força & Cunha
A Força Sindical, liderada pelo deputado Paulo Pereira (SD-SP), faz campanha nas ruas para Cunha. Enfileirados em frente ao STF durante a análise do rito de impeachment, criticavam Dilma e falavam em “perseguição” ao deputado. Voltam em fevereiro.

#tocommedo
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) se diz “assustado” com o caótico cenário político: “O Brasil está se desfazendo. Perdeu-se o espírito de unidade nacional.”

Façam as apostas
Ministro da Fazenda: Antes Mantega, um fantoche de Dilma. Depois Levy, um manipulado pela base do Congresso. Que será de Nelson Barbosa?

Ponto Final
Nelson Barbosa, que já mandava e o desdizia há meses, enfim derrubou Levy.

Com Equipe DF, SP e Nordeste

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