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Argentina restringe entradas de cidadãos para conter variante delta do coronavírus

(Foto: Reprodução)

O governo da Argentina impôs, no início desta semana, um limite diário para o número de cidadãos e residentes que poderão retornar ao país de viagens ao exterior.

A cota diária de até 2.000 pessoas foi reduzida em 70%, permitindo a entrada de apenas 600 argentinos por dia, o que equivale a dois aviões comerciais. A medida, considerada inconstitucional por juristas, visa conter a expansão da variante delta – identificada pela 1ª vez na Índia.

Com a decisão, a cada dia 1.400 pessoas que tinham passagem de volta ficarão no exterior sem autorização para embarcar.

Com a remarcação de voos, as companhias aéreas projetam que alguns dos retornos que aconteceriam em junho, passem para agosto ou setembro. A estimativa é de que 45 mil argentinos estejam de viagem no exterior, especialmente nos EUA – para onde foram em busca de vacinas.

As novas regras também impõem que, quem regressar ao país a partir desta quinta-feira (1º), terá de cumprir um isolamento em um “hotel sanitário”, pago pelo próprio viajante. As medidas valem para os argentinos e para os residentes estrangeiros no país.

Os turistas estão proibidos de entrar na Argentina desde dezembro. A única porta de entrada ao país é o aeroporto de Ezeiza, na região de Buenos Aires. Todas as fronteiras terrestres também estão fechadas para os próprios argentinos desde dezembro.

É um caso único no mundo: o país impede que os seus próprios cidadãos voltem para o território. As novas regras, no entanto, não incluem a classe política, isenta da proibição de retorno e de quarentena.

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