A pouco mais de um mês para a Copa do Mundo, a Argentina tem sérias preocupações com dois nomes importantes. Os meias-atacantes Ángel Di María e Paulo Dybala têm lesões musculares que neste momento os deixam como dúvidas para o torneio da Fifa.
A situação de Di María parece ser menos complicada num primeiro instante. O “Fideo” se machucou no primeiro tempo da derrota da Juventus para o Maccabi Haifa, na última terça-feira, e precisou ser substituído. Após um pique, o argentino levou a mão à coxa direita.
Segundo a “Gazzetta dello Sport”, o jogador fará exames na quinta, quando a Velha Senhora se reapresentar após folga nesta quarta. Em uma primeira avaliação, ainda em Israel, o diagnóstico era de uma lesão leve, com expectativa de recuperação de duas a três semanas.
Di María chegou à Juventus nesta temporada, depois de sair do PSG, mas tem convivido com lesões. Ao todo, este é o terceiro problema muscular do camisa 22, que disputou apenas sete partidas pela Bianconeri.
Se Di María, em um primeiro momento, aparenta ter chances de ir ao Mundial do Qatar, a situação de Dybala requer mais cuidados. A “Joya” teve um problema na coxa esquerda no último domingo, após cobrar um pênalti na vitória da Roma sobre o Lecce.
Também de acordo com a “Gazzetta dello Sport”, Dybala realizou exames nesta quarta, que constataram uma contusão muscular no reto femoral da coxa esquerda. O tempo de recuperação do atleta da Giallorossi pode ser de até seis semanas.
A Roma não trabalha mais com a ideia de ter Dybala neste ano, visto que o Campeonato Italiano vai até o dia 13 de novembro e só volta em janeiro de 2022, por conta da Copa do Mundo. Por isso, o jogador está liberado para se tratar visando o Mundial.
Última Copa de Messi
Como já esperado, o astro argentino Lionel Messi fará sua despedida da Copa do Mundo em 2022, no Catar. Vice-campeão em 2014, o jogador confirmou que esta será a última oportunidade de conquistar o título mundial, e se mostrou ansioso para disputar a competição. “Sim, certamente sim. Esta será minha última Copa do Mundo”, afirmou em entrevista à Star+.
Em papo com o jornalista Sebastián Vignolo, o craque do Paris Saint-Germain opinou sobre como a seleção argentina chega para o Mundial, levando em conta o fim da seca de 28 anos sem título após a conquista da Copa América de 2021, sobre o rival Brasil, em pleno Maracanã. Messi não crê que a Argentina é a “grande favorita”, mas coloca o país entre os principais candidatos a vencer o torneio.
“Não sei se somos os grandes favoritos, mas a Argentina é candidata sempre, pela história, pelo que significa. Ainda mais agora no momento que chegamos. Mas não somos os maiores favoritos, para mim. Há outras seleções que estão acima de nós hoje, mas estamos muito perto”, avaliou.
“Estou contando os dias para o Mundial. Há um pouco de ansiedade e nervosismo ao mesmo tempo. Querer que seja logo, e o nervoso de estar ali, o que vai acontecer. De ser o último, e de como iremos. Não vemos a hora que chegue, e também há o medo de querer que vamos bem”, completou.
Messi ainda garantiu estar bem fisicamente, diferente da última temporada, quando demorou a acertar com o PSG e só foi estrear pela equipe em agosto de 2021, quando o Campeonato Francês já havia iniciado. Desta vez, ele afirma estar com “outro foco e outra mentalidade”. Fato é que seu início de temporada é promissor e relembra o velho Messi: já são seis gols e oito assistências em 12 partidas. As informações são do site Lance.
