A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 142,106 bilhões em maio no Brasil, informou a Secretaria da Receita Federal nesta terça-feira (29).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 83,652 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 69,88%. No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 744,828 bilhões, o que representa um acréscimo de 21,17% sobre o mesmo período de 2020.
Segundo a Receita Federal, trata-se do “melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de maio quanto para o período acumulado”. O mesmo foi registrado nos meses de fevereiro, março, abril e maio de 2021.
O forte crescimento das receitas em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, está relacionado com o impacto da pandemia do coronavírus. A primeira onda, no início do ano passado, foi marcada por um maior distanciamento social – o que levou à queda da arrecadação.
Além disso, em 2020, o governo também adiou o pagamento de tributos como PIS, Pasep e Cofins e a arrecadação previdenciária, o que baixou a arrecadação entre abril e maio. Em 2021, como esses pagamentos não foram postergados, houve alta comparativa na receita desses tributos.
Desempenho da economia
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os números da arrecadação mostram que a economia brasileira está “surpreendendo favoravelmente”.
“A economia brasileira realmente está em pé de novo. Todos setores estão aumentando a arrecadação, avançando em marcha e arrecadando mais. Mas alguns deles já passaram os níveis de arrecadação histórica. É inequívoco que o Brasil já se levantou e que a economia está caminhando com uma velocidade bem acima do esperado na virada do ano”, declarou.
