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Atirador de Las Vegas tinha pelo menos dez armas e realizou os disparos do 32° andar

Pessoas correm desesperadas para deixar o local do ataque. (Foto: Reprodução)

Pelo menos 59 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas, na madrugada desta segunda-feira (2), quando um homem abriu fogo contra uma multidão que estava em um festival de música em Las Vegas (EUA).

O ataque ocorreu no Route 91 Harvest Festival, um festival de música country na Strip – famosa rua repleta de hotéis e cassinos em Las Vegas. O atirador, no entanto, mirou a multidão a partir do 32° andar do Mandalay Bay, um famoso cassino e resort da cidade.

Informações divulgadas pela polícia local identificam o atirador como Stephen Paddock, de 64 anos. Ainda não há informações sobre quais foram as motivações do ataque. De acordo com o xerife Joseph Lombardo, não há nenhum indicativo de que o homem fosse ligado a algum grupo militante, e ele não era conhecido dos serviços de segurança.

Segundo a Associated Press, o homem foi encontrado morto por agentes da Swat que invadiram o quarto. Autoridades afirmam que ele se suicidou após atirar contra a multidão. A polícia chegou a dizer que uma mulher chamada Marilou Danley, de origem asiática, tinha viajado com o suspeito. Pouco depois, investigadores informaram que ela “não é mais procurada”.

“Investigadores fizeram contato com ela e não acreditam que ela esteja envolvida com o tiroteio”, disse a polícia em nota. Agentes procuram um Tucson, com placa de Nevada, que teria sido usado pelo atirador.

De acordo com o xerife Lombardo, a polícia encontrou pelo menos dez rifles no quarto utilizado por Paddock para cometer o crime.

O ataque em Las Vegas já pode ser considerado o pior ataque a tiros da história moderna dos EUA. Até agora, o pior ataque com armas registrado em solo norte-americano havia sido o caso da Boate Pulse, em Orlando, em 12 de junho de 2016. Quarenta e nove pessoas foram mortas e 53 ficaram feridas.

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