A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Eventos (SMDete) de Porto Alegre abriu processo seletivo para ocupação de cinco vagas disponíveis no segmento de antiguidades do Brique da Redenção, na rua José Bonifácio (bairro Farroupilha). De acordo com a prefeitura, a escolha seguirá critérios de qualidade, raridade, estado de conservação das peças e apresentação dos produtos.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 14 de novembro, por meio de formulário on-line disponível em prefeitura.poa.br. Ou presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, na sede da pasta – Travessa São José nº 455 (bairro Navegantes).
É necessário apresentar carteira de identidade com número do CPF (ou outro documento de identidade com foto), além de um comprovante de residência (em nome do candidato à vaga, ou mediante declaração). Também exige-se certidão de antecedentes emitida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
A seleção pública dos futuros expositores está marcada para as 11h do dia 19 de novembro (quarta-feira) no Centro Humanístico Vida – avenida Baltazar de Oliveira Garcia nº 2.132 (bairro Rubem Berta), na Zona Norte da capital gaúcha. O procedimento estará a cargo de oito avaliadores.
Mais detalhas podem ser conferidos em edital publicado na edição de 31 de outubro do Diário Oficial de Porto Alegre. O documento pode ser acessado na internet (basta digitar “dopa online” no site de buscas google e o link aparecerá.
Evento quase cinquentenário
Feira semanal com status “cartão postal” em Porto Alegre, o Brique da Redenção completará 47 anos em março. O maior segmento de expositores é o de artesanato, com quase 200 bancas, seguido por outras dezenas que se dedicam à venda de antiguidades, artes plásticas e gastronomia.
Tudo começou em 1978, como uma feira a céu aberto no próprio Parque da Redenção – a inspiração foram os modelos de funcionamento do Mercado de Pulgas de Montevidéu (Uruguai) e da Feira de San Telmo em Buenos Aires (Argentina).
Em 1982 os participantes foram instalados no canteiro central que vai de uma extremidade a outra na avenida José Bonifácio. Visto também como local de passeio e convivência, em 2005 o Brique foi declarado – por lei – patrimônio cultural do Rio Grande do Sul.
“O Brique parece sempre igual, mas sempre há algo de novo capaz de surpreender os visitantes”, dizem seus expositores. “Tem história, mas acima de tudo é arte, cultura. É a expressão das raízes e da tradição gaúcha manifestada nas obras de centenas de artistas. É um pouco de tudo e sempre um mistério a ser desvendado.”
(Marcello Campos)