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Morre, aos 82 anos, Sérgio Mamberti, conhecido por papéis de destaque na TV, como o mordomo Eugênio, na novela “Vale Tudo”; e Doutor Vitor, no “Castelo Rá-Tim-Bum”

Mamberti atuou em diversas novelas. Seu maior sucesso foi o mordomo Eugênio em "Vale Tudo". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O ator Sérgio Mamberti morreu na madrugada dessa sexta-feira (3), aos 82 anos, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla de órgãos. O artista estava intubado em um hospital com infecção nos pulmões.

Em julho, Mamberti havia sido hospitalizado para tratar de uma pneumonia e chegou a ficar na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Após cerca de 15 dias, ele se recuperou e recebeu alta.

O corpo do ator foi enterrado no Cemitério da Consolação, em São Paulo. Antes, ele tinha sido velado no Teatro Anchieta. Os filhos do ator, Carlos, Fabricio e Duda Mamberti, foram amparados por amigos do pai, como os atores Cássio Scapin, Tadeu Di Pietro  e Celso Frateschi e o vereador Eduardo Suplicy.

O ator colecionou inúmeros papéis de destaque. Foi nas séries que viveu seu personagem mais querido, o saudoso Dr. Victor, do “Castelo Rá-tim-bum”. Também participou de produções da TV Globo como “A Diarista” e “Os Normais”.

Estreou no cinema em 1966 com a comédia “Nudista à Força”, de Victor Lima. Depois, emplacou inúmeros sucessos: “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), “Toda Nudez Será Castigada” (1973), “O Homem do Pau Brasil” (1980), “A Hora da Estrela” (1985), “A Dama do Cine Shangai” (1987). Também estrelou filmes infantis como “Xuxa Abracadabra” (2003) e “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili” (2006).

Nas novelas, um de seus primeiros papéis de destaque foi como João Semana em “As Pupilas do Senhor Reitor” (1970). Depois disso, atuou também em “Brilhante” (1981), “Anjo Mau” (1998), “O Profeta” (2007), “Flor do Caribe” (2013), “Sol Nascente” (2016), entre outras. Seu maior sucesso foi o mordomo Eugênio na clássica “Vale Tudo” (1988).

Mamberti nasceu em 22 de abril de 1939, na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Em 1964, casou-se com Vivien Mahr, com quem teve três filhos. A esposa morreu em 1980.

Depois disso, teve um companheiro por 37 anos, Ednaldo Torquato, que morreu em 2019. Ao publicar sua autobiografia em abril de 2021, o ator falou abertamente sobre a bissexualidade.

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