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Audiências públicas no Tribunal Superior Eleitoral vão discutir resoluções para eleições de 2024

Tema vai ser discutido em audiência pública no fim deste mês, antes de ser analisado pelo plenário da Corte. (Foto: TSE/Divulgação)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai promover audiências públicas nos dias 23, 24 e 25 de janeiro para discutir resoluções aplicáveis às eleições municipais do próximo ano. As audiências foram convocadas na última semana.

A ideia é receber sugestões para aperfeiçoar as resoluções da corte. As audiências serão híbridas (presenciais e virtuais) e comandadas pela ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Justiça Eleitoral no YouTube.

A primeira audiência, do dia 23, vai debater as resoluções relacionadas a pesquisas eleitorais, atos gerais do processo eleitoral e auditoria e fiscalização dos sistemas. Já no dia 24 serão discutidos o registro de candidatura, o Fundo Eleitoral e a prestação de contas. Por fim, propaganda eleitoral, ilícitos eleitorais, representações e reclamações serão tema da sessão do dia 25.

As instruções serão divulgadas no dia 4 no Portal do TSE. Nesse dia também será aberto o prazo de envio de sugestões e inscrições para falar nas audiências, que se estenderá até o dia 19.

Pessoas físicas, partidos políticos, associações profissionais, instituições acadêmicas, os Tribunais Regionais Eleitorais e outras instituições públicas e privadas poderão contribuir e participar da audiência.

A lista de inscritos será divulgada no dia 22. Eles poderão falar por cinco minutos e cada audiência terá duração estimada de até duas horas.

Urnas

O Tribunal de Contas da União (TCU) completou a quarta e a quinta etapas da auditoria que conduziu sobre as Eleições Gerais de 2022 e confirmou a segurança do sistema eleitoral mais uma vez, concluindo que o TSE está de acordo com “as melhores práticas internacionais” e que a probabilidade de fraude é próxima de 0%.

No processo, o TCU verificou 9 milhões de informações de 4.577 boletins de urna, que correspondem ao mesmo número de seções eleitorais, entregues fisicamente pelo TSE após o primeiro turno das eleições.

A análise também contou com 1.163 boletins de urnas recolhidos no dia das votações, nos dois turnos. O material foi coletado por 54 auditores de controle externo do TCU, em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, e conferidos por 15 auditores na sede do Tribunal, em Brasília, durante os dias das votações.

A comparação foi feita entre os boletins de urna em papel, que são impressos e assinados após o término da votação, e os dados utilizados pelo TSE para totalização dos votos. Em ambas as análises, nenhuma divergência foi encontrada.

A auditoria encontrou 100% de correspondência entre as informações das urnas eletrônicas e os dados que o TSE divulgou como resultado do primeiro turno das eleições gerais de 2022, concluindo que a probabilidade de fraude é de praticamente 0%.

“Considerando que nenhum boletim de urna com divergência foi identificado na amostra auditada, infere-se que a probabilidade de erro ou fraude na totalização de votos capazes de alterar o resultado da eleição para presidente da República no primeiro turno se aproxima de 0%, quando analisada a situação do candidato com mais votos”, afirma o relatório assinado pelo ministro Jhonatan de Jesus.

Para os demais candidatos à Presidência, a probabilidade de que tenha havido erro ou fraude capaz de alterar o resultado em desfavor a algum deles é ainda mais insignificante, conclui no relatório.

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