A PF (Polícia Federal) investiga o caso de um auditor da Receita Federal que agrediu uma vigilante do Aeroporto de Salvador após ela pedir que ele passasse pela inspeção de segurança. A agressão, ocorrida em 29 de janeiro, foi filmada por uma câmera de vigilância do aeroporto.
O servidor da Receita Rodrigo Tolentino dirigia-se a uma área de segurança restrita do aeroporto quando a vigilante Adriana dos Reis Silva lhe informou que ele teria de passar por processo de inspeção de segurança.
De acordo com a funcionária, Rodrigo entrou na guarita em que ela trabalha para pegar seu nome e lavrar auto de infração, sob a alegação de que a vigilante impedia o acesso dos servidores à área de segurança.
Adriana, em seguida, teria tentado entrar em contato com seus supervisores, mas servidor agarrou-a pelo braço, conforme mostram as imagens da câmera de segurança.
A assessoria de imprensa da Receita Federal não respondeu se Rodrigo queria comentar o caso e enviou um longo material defendendo que outros países não submetem os funcionários de alfândega à inspeção de segurança.
Santa Catarina
Um empresário paulista de 27 anos denunciou policiais militares à corregedoria da corporação após uma agressão dentro de um apartamento em Jurerê Internacional, em Florianópolis, na última sexta-feira (1). A cena foi filmada.
A Polícia Militar informou que está ciente do caso e foi orientado ao empresário a procurar a corregedoria da PM. Conforme a vítima, ele e amigos haviam voltado de uma festa. Eles chegaram ao prédio, onde tinham alugado um apartamento, com o som do carro em volume alto. No entanto, quando estavam no apartamento, já sem emitir nenhum tipo de barulho, informou que policiais entraram na residência sem autorização ou mandado. Eles alegaram ao empresário que estavam atendendo uma ocorrência de perturbação de sossego.
Amapá
A Polícia Civil investiga um caso de lesão corporal contra sete jovens, alguns deles homossexuais, que denunciam terem sido agredidos com objetos, como cabo de ferro e um cinto, por uma pastora evangélica e a filha dela. A violência teria ocorrido em frente a uma igreja no Centro de Macapá. Para eles, o caso tem relação com homofobia.
Mãe e filha negam e também registraram ocorrência na delegacia após receberem ameaças pelas redes sociais. Segundo o boletim de ocorrência dos jovens, cinco rapazes e duas moças, a situação aconteceu por volta das 4h de sábado (2), enquanto o grupo aguardava, embaixo do toldo na frente da igreja, um carro que levaria alguns deles para casa. Eles dizem ter se abrigado no local por conta da chuva.
Luan Moraes, de 25 anos, acredita que todos foram vítimas de homofobia. Ele relata que um homem, morador da casa ao lado da igreja, ordenou que eles saíssem de onde estavam.
Em seguida, segundo ele, a pastora e a filha saíram pela mesma porta com um cinto e uma fina barra de ferro, os agredindo e proferindo ofensas relacionadas à orientação sexual do grupo. No mesmo dia, um boletim de ocorrência foi registrado pelos jovens.
“Um senhor mandou na maior grosseria que saíssemos da porta da casa dele e quando estávamos levantando, duas mulheres vieram nos agredir nos chamando ‘veadinhos’, ‘vagabundos’ e várias outras coisas. Foi tudo muito rápido, só percebi que aquilo estava realmente acontecendo quando comecei a apanhar”, relatou o rapaz.
