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Avançam as obras da avenida Severo Dullius, em Porto Alegre

Foram retiradas 120 toneladas de material por uma equipe com seis garis e servidores, com o auxílio de duas retroescavadeiras e oito caminhões. (Foto: Anselmo Cunha/PMPA)

As obras de ampliação da avenida Severo Dullius, na Zona Norte de Porto Alegre, estão com 58,3% dos serviços de execução concluídos. Os trabalhos ocorrem no prolongamento da região do Aeroporto Salgado Filho até a avenida Sertório Com 2 quilômetros de extensão, o trecho faz parte do conjunto de obras da Copa do Mundo de 2014 e conta com investimento de R$ 73 milhões. A obra vai facilitar o acesso à BR-116 e à avenida Assis Brasil.

Em vistoria ao local, na terça-feira (8), o prefeito Nelson Marchezan Júnior destacou a importância da retomada dos trabalhos naquela região. “Esta é mais uma obra do conjunto previsto para a Copa do Mundo de 2014 que estava paralisada e com uma série de entraves a serem resolvidos. Revertemos a possível perda de financiamento, garantimos os recursos e retomamos os serviços, que até agosto de 2021 devem estar concluídos”.

Após a ordem de retomada, ocorrida no final de agosto de 2020, à prefeitura realizou, através do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), a limpeza, varrição, lavação e a retirada do lixo do trecho de 900 metros já pavimentados. Foram removidas 2.600 toneladas de lixo do local.

“Além da limpeza, já executamos a base em brita graduada, galerias pré-moldadas e iniciamos os serviços nas proximidades do encontro da avenida Severo Dullius com a rua Sérgio Jungblut Dieterich”, reforça o secretário Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen. No momento, estão em execução os serviços de terraplenagem, drenagem e colocação de meio-fio.

Histórico

Iniciada em 2015, a obra da Severo Dullius passou por diversos entraves, como suspensões, paralisação por parte da empresa em 2016 e falta de recursos financeiros. Em julho deste ano, a prefeitura obteve decisão revertendo o fim do contrato de financiamento. O pedido de reconsideração foi avaliado pela Caixa Econômica Federal e pela Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional. A suspensão do cancelamento condicionava o prosseguimento da obra com demonstração efetiva da execução física, que o município realizou, segundo a prefeitura, um mês antes do prazo estabelecido, que era até 30 de setembro.

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