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Banco Central aponta sinais de melhora na economia brasileira, mas afirma que a queda da inflação tem sido menor do que a esperada

BC manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano (Foto: Antônio Cruz/ABr)

O BC (Banco Central) vê sinais de melhora na economia brasileira, mas afirma que a inflação tem recuado a uma velocidade “aquém da almejada”, ao listar os fatores que levaram a instituição a manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

A informação faz parte da ata da reunião encerrada na quarta-feira (20), divulgada nesta terça-feira (26). O documento, com 20 parágrafos, ganhou novo formato, mais sucinto e com uma linguagem mais clara. Nele, a autoridade monetária afirma, no entanto, que há perspectiva de progresso no combate à inflação, o que é apontado, inclusive, pela queda nas expectativas para 2017 e 2018.

A projeção do BC para a inflação é de 6,75% em 2016, acima do teto do governo, de 6,5%. Para 2017, está em 4,5%, no cálculo que considera a manutenção da atual taxa de juros. Se a Selic cair, como prevê o mercado, a inflação terminaria o próximo ano em 5,3%, o que significaria uma “desinflação” em velocidade aquém da perseguida pelo Copom, segundo a instituição financeira.

O BC vê como riscos para a inflação o comportamento dos preços dos alimentos e a indexação da economia. Por outro lado, o BC avalia que o aumento do desemprego e a recessão podem produzir uma queda mais rápida da inflação, por exemplo, no setor de serviços.

A autoridade monetária também reafirma que a aprovação e implantação mais rápida das reformas propostas pelo governo na economia contribuiriam para uma queda mais rápida da inflação e dos juros. (Folhapress)

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