Na busca para recuperar o crescimento, o ministro da Fazenda Nelson Barbosa disse esperar anunciar até fevereiro medidas que incluem o uso de bancos públicos e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em linhas de crédito para construção civil e pequenas e médias empresas. Ressalvando que não haverá subsídios nesses financiamentos, diferentemente do que ocorreu no primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, afirmou que o governo usará recursos disponíveis no Banco do Brasil, no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), na Caixa Econômica Federal e no FGTS para “expandir crédito em atividades prioritárias, como habitação, saneamento e capital de giro de pequena e média empresas”.
Questionado pelo mercado por sua posição mais favorável a um ajuste fiscal mais gradual, Barbosa disse que fará o que “for preciso” para cumprir a meta de superavit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). “A presidente Dilma encomendou diretrizes e estratégias de política econômica para este e os próximos anos. Envolve uma definição de prioridades, das medidas já enviadas ao Congresso e de novas medidas. Não é um pacote, é um programa de governo”, diz. Segundo o ministro, está em andamento um programa de concessões. (Folhapress)