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Beira-Rio registra menor público desde a reforma para a Copa de 2014

Antes da partida contra o Fortaleza, o menor público registrado no Beira-Rio em 2024 havia sido na derrota para o São Paulo, com apenas 11.414 torcedores presentes. (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

O Estádio Beira-Rio teve, no último domingo (31), a pior marca de público desde sua reinauguração em 2014. Apenas 9.099 torcedores estiveram presentes na vitória do Inter sobre o Fortaleza, válida pelo Campeonato Brasileiro. O número representa um recorde negativo na chamada “nova era” da casa colorada.

Nem mesmo nos anos mais difíceis do clube, como o rebaixamento em 2016 ou a campanha na Série B em 2017, o estádio havia recebido tão poucos torcedores. A marca anterior pertencia à derrota para o São Paulo, em julho deste ano, quando 11.414 pessoas compareceram às arquibancadas.

Além do impacto simbólico, a baixa presença afetou diretamente a arrecadação. O custo operacional do Beira-Rio em dias de jogo gira em torno de 300 mil reais. A renda obtida no confronto contra o Fortaleza foi de 151.897 reais, o que deixou um déficit de quase 150 mil reais para cobrir os gastos da partida.

O técnico Roger Machado, em entrevista coletiva após o jogo, reconheceu o afastamento da torcida e atribuiu o fenômeno ao momento instável da equipe. “O que fará o torcedor voltar são os resultados positivos e as boas atuações”, afirmou.

O Inter, que disputa apenas o Brasileirão nesta reta final de temporada, volta a campo no dia 13 contra o Palmeiras, fora de casa. Depois, recebe o Grêmio no clássico Gre-Nal, marcado para o dia 21, novamente no Beira-Rio.

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