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Boeing da Malaysia Airlines, que levava 298 pessoas e fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur, foi abatido por míssil russo

Cabine sinistrada do avião derrubado foi apresentada para a imprensa nessa terça-feira. (Foto: Emmanuel Dunand/AFP)

As autoridades holandesas divulgaram nessa terça-feira relatório apontando que um míssil de fabricação russa foi responsável pela queda do voo MH17, que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur e caiu em 17 de julho do ano passado, na Ucrânia, com 298 pessoas a bordo. De acordo com a investigação, o Boeing-777 da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil russo Buk disparado de uma área de 320 quilômetros quadrados da região Leste ucraniana.

O artefato teria explodido do lado esquerdo do avião, acima da cabine do piloto – três membros da tripulação teriam morrido imediatamente. “A parte da frente do avião foi penetrada por centenas de objeto de alta energia”, aponta a investigação.

O relatório identifica um míssil russo como causa da queda com base no padrão dos danos causados nos destroços do avião e em fragmentos de ogivas usadas em mísseis Buk encontrados na fuselagem do Boeing e nos corpos de membros da tripulação. Esses vestígios coincidem com partes de míssil recuperadas na área.

Não houve falha humana da tripulação ou problemas técnicos, de acordo com os investigadores holandeses. O relatório destaca que o espaço aéreo daquela região deveria estar totalmente fechado diante do conflito em curso, e ressalta para a necessidade de uma revisão nas normas internacionais.

Apresentação
Uma reconstrução do avião derrubado foi apresentada à imprensa nessa terça-feira. Junto a ela, foi exibido um vídeo explicando as descobertas da investigação.

(Leandro Colon/Folhapress)

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