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Bolsa da China cai 8,49% e afeta mercados

A China tem adotado neste ano um agressivo ciclo de afrouxamento da política monetária (Foto: Reuters)

As Bolsas asiáticas afundaram nesta segunda-feira (24), preocupadas com a desaceleração da economia chinesa, apesar dos esforços das autoridades para tentar tranquilizar os investidores. Xangai liderou a queda. O índice composto da Bolsa chinesa caiu 8,49%, aos 3.209,91 pontos, e está perto de zerar seus ganhos neste ano. Foi a maior queda diária desde o auge da crise financeira global, em 2007. Durante o pregão, o índice chegou a perder 9%.

A Bolsa de Shenzhen, a segunda maior da China, registrou queda de 7,70%, aos 1.882,46 pontos. Tóquio teve baixa de 4,61%. O índice Nikkei perdeu 895,15 pontos.

A desaceleração econômica da China e a forte queda de seu mercado acionário não é o anúncio de uma crise, mas um ajuste “necessário” da segunda maior economia do mundo, segundo afirmou neste final de semana um alto funcionário do FMI (Fundo Monetário Internacional).

As ações chinesas vêm perdendo valor desde o mês passado. De junho até agora, a queda passa de 30%. Os dados da economia chinesa não têm sido muito positivos ultimamente, e isso vem gerando temor entre os investidores sobre a “saúde” do país.

O PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, por exemplo, apesar de ter crescido 7%, mostrou o pior ritmo em seis anos.

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