Ícone do site Jornal O Sul

Bolsa fecha acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março

Essa foi a maior contração desde a Grande Depressão, no início do século passado. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Principal índice da B3, a bolsa de valores brasileira, o Ibovespa fechou acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março nesta quarta-feira (29). O dólar comercial oscilou ao longo do dia e encerrou com leve alta, após a reunião do Fed (Federal Reserve), Banco Central norte-americano.

O Ibovespa subiu 1,44%, fechando o dia aos 105.605 pontos. O índice renovou a máxima de fechamento desde 4 de março, quando tinha encerrado aos 107.224 pontos.

No mercado de câmbio, o dólar comercial abriu o dia em queda, chegando a cair para R$ 5,12 no início da manhã. A cotação, no entanto, reverteu o movimento e passou a subir, fechando o dia em R$ 5,172, com alta de R$ 0,015 (+0,29%).

Federal Reserve

O mercado reagiu à decisão do Fed de manter os juros básicos nos Estados Unidos numa faixa entre 0% e 0,25% ao ano. Ao fim da reunião, autoridades do Banco Central norte-americano reiteraram o compromisso de usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a maior economia do planeta em meio à alta dos casos de novo coronavírus no país.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, fechou o dia com alta de 0,61%.

Uma eventual redução definitiva para zero dos juros nos Estados Unidos aliviaria as pressões sobre o câmbio de países emergentes, como o Brasil. No entanto, a confirmação de que o Fed pode continuar a injetar dólares na economia norte-americana por outros meios, como a compra de dívidas de empresas, também pode reduzir a cotação da moeda.

Passada a decisão de política monetária pelo Fed, os investidores monitoram os desdobramentos das negociações sobre uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Na próxima semana, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reúne-se para decidir o futuro da taxa Selic (juros básicos da economia no Brasil), atualmente em 2,25% ao ano.

Sair da versão mobile