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Bolsonaro afirma que o seu governo não comprará a vacina chinesa CoronaVac

Bolsonaro deu a declaração no Palácio do Itamaraty. (Foto: Marcos Corrêa/Agência Brasil)

Menos de 24 horas após o Ministério da Saúde anunciar que tem a intenção de adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac – vacina contra a Covid-19 do laboratório chinês Sinovac Biotech desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan –, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou, nesta quarta-feira (21), que o imunizante não será comprado pelo governo brasileiro.

“A vacina chinesa de João Dória: para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA. O povo brasileiro NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM”, escreveu Bolsonaro.

“Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, afirmou Bolsonaro.

Segundo aliados, o presidente também enviou mensagens a integrantes do governo afirmando que não iria comprar “uma só dose de vacina da China” e que seu governo “não mantém qualquer diálogo com João Dória na questão do Covid-19”.

Em resposta a um internauta que criticou o acordo entre o governo brasileiro e a empresa chinesa, Bolsonaro ressaltou que a vacina “não será comprada”.

“Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”, comentou o internauta. “NÃO SERÁ COMPRADA”, respondeu Bolsonaro em caixa alta.

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