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Bolsonaro determina que o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência crie uma conta no Twitter

O ministro Jorge de Oliveira Francisco (D), que é major da Polícia Militar do Distrito Federal, disse estar seguindo as diretrizes determinadas por Bolsonaro. (Foto: Divulgação/PR)

Novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge de Oliveira Francisco já cumpriu a determinação do presidente Jair Bolsonaro: Jorge acaba de criar sua conta no Twitter. Em sua primeira publicação, o ministro, que é major da Polícia Militar do Distrito Federal, disse estar seguindo diretrizes determinadas por Bolsonaro ao criar a conta para se “comunicar diretamente com a sociedade”.

“Seguindo as diretrizes determinadas pelo presidente Jair Bolsonaro, estou criando este canal para me comunicar diretamente com a sociedade e levar informações relevantes acerca de nosso trabalho na Secretaria-Geral da Presidência da República. Boa tarde a todos!”, escreveu o ministro, que substitui Floriano Peixoto, destacado por Bolsonaro para assumir a presidência dos Correios.

O tuíte do novo ministro foi compartilhado pelo presidente, que anunciou sua nomeação também pela rede social, em 21 de junho. Além da conta do ministro no Twitter, a própria pasta que ele dirige, a Secretaria-Geral da Presidência da República, também criou uma conta na rede.

Trabalho infantil

Bolsonaro  deixou de fora a reforma da Previdência de transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira e defendeu o trabalho infantil usando como principal argumento sua experiência pessoal. “Olha só, trabalhando com nove, dez anos de idade na fazenda eu não fui prejudicado em nada. Quando um moleque de nove, dez anos vai trabalhar em algum lugar, tá cheio de gente aí ‘trabalho escravo, não sei o quê, trabalho infantil’. Agora, quando tá fumando um paralelepípedo de crack, ninguém fala nada”, comentou o presidente em tom de “confissão”.

Embora tenha defendido o trabalho de crianças, ele disse que não vai apresentar nenhum projeto que permita isso para “não ser massacrado”. “Fiquem tranquilos que eu não vou apresentar nenhum projeto aqui para descriminalizar o trabalho infantil porque eu seria massacrado. Mas quero dizer que eu, meu irmão mais velho, uma irmã minha também, um pouco mais nova, com essa idade, oito, nove, dez, doze anos, trabalhava na fazenda. Trabalho duro.”

Embora tenha falado sobre trabalho em vários momentos da transmissão que durou quase 40 minutos, o presidente não comentou em nenhum momento a votação da reforma da Previdência. O projeto é considerado prioritário para seu governo e está em votação nesta quinta na Câmara. A comissão especial que analisa a reforma rejeitou afrouxar as regras de aposentadoria para categorias da segurança pública, num movimento contrário à atuação de integrantes do governo e interlocutores do Palácio do Planalto.

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