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Bolsonaro deve manter R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral no Orçamento de 2022

Delegada manteve a conclusão de que o presidente e o deputado Filipe Barros tiveram "atuação direta, voluntária e consciente" na prática do crime de vazamento de dados sigilosos Delegada manteve a conclusão de que o presidente e o deputado Filipe Barros tiveram "atuação direta, voluntária e consciente" na prática do crime de vazamento de dados sigilosos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve manter o valor de R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral no Orçamento de 2022. Há alguns dias, uma ala do governo passou a trabalhar para resgatar o montante inicialmente estabelecido pelo Congresso, de R$ 5,7 bilhões.

Segundo fontes ouvidas, no entanto, a decisão neste momento foi a de não recompor o aumento dos recursos para as campanhas, evitando que o próprio presidente seja alvo de críticas.

O prazo para a sanção do Orçamento terminou nesta sexta-feira (21). Bolsonaro deve vetar R$ 3,1 bilhões em despesas aprovadas pelo Congresso para recompor gastos que foram subestimados.

A reportagem apurou que o esforço do Palácio do Planalto foi para evitar que esses cortes atingissem emendas parlamentares. Um dos movimentos em discussão era o de cortar parte desses recursos das chamadas emendas de comissão.

O Orçamento prevê R$ 3,6 bilhões para essas despesas, sendo que R$ 1,7 bilhão corresponde à reserva para a concessão de reajuste a servidores públicos. O governo decidiu manter esses recursos preservados. Ou seja, sobraria R$ 1,9 bilhão dessa dotação para ser cortado. A ideia é que o corte de despesas saia de despesas discricionárias de alguns ministérios.

Embora os recursos para o reajuste de servidores deva ser preservado, integrantes do governo dizem que ainda não há uma definição sobre como o presidente Jair Bolsonaro vai usar o valor.

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