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Bolsonaro diz preferir que o filho Eduardo desista de embaixada e permaneça no Brasil para “pacificar” o PSL

A equação envolve remanejamentos de pastas para onde há maior movimentação de emendas parlamentares, e assim ele atende melhor os partidos aliados. (Foto: José Dias/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou preferir que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) permaneça no Brasil para “pacificar” o PSL, partido ao qual os dois são filiados. Bolsonaro deu a declaração em Tóquio (Japão), nesta terça-feira (22) – no horário local.

O chefe do Executivo foi questionado sobre a crise no PSL, que envolve a disputa pela liderança do partido na Câmara dos Deputados. Na segunda-feira, o grupo ligado ao presidente da República conseguiu tornar Eduardo o novo líder do PSL na Casa.

“O Eduardo vai ter que decidir nos próximos dias, talvez antes de eu voltar ao Brasil, se ele quer ter seu nome submetido ao Senado para a embaixada ou não. Porque agora, se ele firmar, no meu entendimento não vou interferir porque se der certo, tudo bem, se der errado: ‘Pô, pai, qual é’. Vai ter que decidir se quer se submeter ou não”, disse o presidente sobre a indicação do filho para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Questionado, então, o que é mais “estratégico”, Bolsonaro respondeu: “No meu entender, ele ficar lá, ficar no Brasil. Ficar no Brasil, pacificar o partido dele”. A indicação de Eduardo para a embaixada em Washington ainda não foi formalizada.

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