Ícone do site Jornal O Sul

Bolsonaro diz que “Declaração à Nação” teve boa repercussão no mercado financeiro

Presidente acredita que senador não prioriza pautas do governo e ignora ministros por almejar o Planalto em 2022. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O presidente Jair Bolsonaro comemorou, durante live na noite de quinta-feira (09), o fato de a “Declaração à Nação”, que ele havia divulgado horas antes, ter repercutido positivamente no mercado financeiro, com a queda do dólar frente ao real e a alta na Bolsa de Valores brasileira.

Na carta, o presidente afirmou não ter tido a intenção de agredir outros Poderes da República e destacou que respeita a harmonia entre as instituições democráticas. “O que aconteceu de imediato [após a publicação da carta]? Você quer a gasolina mais barata, não quer? Álcool, gás? Isso tudo está indexado ao preço do dólar”, comentou Bolsonaro na live.

A moeda norte-americana fechou em queda de 1,86% na quinta-feira, cotada a R$ 5,227. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encerrou a sessão em alta de 1,72%, aos 115.360,86 pontos.

Temer

Bolsonaro disse, durante a live, que recebeu a visita do seu antecessor no cargo, o ex-presidente Michel Temer, para discutir a crise política. Segundo ele, Temer ajudou na elaboração da “Declaração à Nação”.

“Eu telefonei ontem [quarta] à noite para o Michel Temer, falei com ele hoje [quinta] de manhã novamente, o ex-presidente da República. Ele veio a Brasília, por dois momentos, conversou comigo aqui, pouco mais de uma hora. Ele colaborou com algumas coisas na nota, eu concordei e publicamos”, disse Bolsonaro.

Ao comentar as críticas de apoiadores pelo tom conciliatório da nota, Bolsonaro falou em dar o exemplo e ressaltou que é preciso calma. “Nós temos que dar exemplo aqui em Brasília. Por mais que eu ache que você está fazendo a coisa errada ou ele esteja fazendo a coisa errada, dá um tempo, deixa acalmar um pouquinho”, disse.

“Não tem nada demais ali. O que eu dei ali, a resposta é o seguinte: estou pronto para conversar”, acrescentou Bolsonaro sobre a carta divulgada na tarde de quinta.

Sair da versão mobile