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Bolsonaro diz que possível grampo de áudio sobre o PSL é “desonestidade”

Em áudio, Bolsonaro fala sobre a derrubada do líder do PSL na Câmara. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17) que não discute “publicamente” a disputa pela liderança do PSL na Câmara dos Deputados e que, caso o seu telefone tenha sido grampeado, tratou-se de “uma desonestidade”.

Ele comentou, na saída do Palácio da Alvorada, um áudio revelado pela revista Época e pela revista Crusoé no qual Bolsonaro fala com um interlocutor sobre a lista de assinaturas para tirar o deputado Delegado Waldir (GO) do cargo de líder do PSL na Câmara.

Waldir é ligado ao presidente da legenda, deputado Luciano Bivar (PE), e tem feito críticas públicas a Bolsonaro. O governo tenta emplacar o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, como líder da bancada.

Ao ser questionado se articulou para tirar Waldir da liderança do partido na Câmara, Bolsonaro disse: “Eu não trato publicamente desse assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade”.

Perguntado se vai pedir uma investigação sobre a gravação da fala atribuída a ele, Bolsonaro não respondeu e entrou no carro.

A crise entre Bolsonaro e o comando do PSL se acentuou na semana passada, quando o presidente orientou um apoiador a esquecer Bivar, que, na opinião dele, está “queimado”.

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