O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (07), que vai vetar o trecho do projeto de ajuda aos Estados que abre a possibilidade de reajuste salarial para categorias de servidores públicos, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus.
A versão inicial do projeto previa que a ajuda financeira da União a Estados e municípios tinha, entre as contrapartidas, o congelamento dos salários dos servidores. Durante a tramitação no Congresso, parlamentares incluíram no texto categorias que poderiam ter o reajuste. O projeto foi aprovado em definitivo na quarta-feira (06).
Antes de Bolsonaro afirmar que vai vetar o trecho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que iria sugerir o veto. “O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão. E se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar a economia porque economia é vida”, disse Bolsonaro.
Guedes defendeu que o funcionalismo público fique sem aumento salarial até dezembro de 2021. Para o ministro, a medida vai ajudar o País a atravessar a crise gerada pela pandemia de coronavírus.