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Após cirurgia, Bolsonaro está ansioso e vibrante para voltar ao combate, disse o porta-voz da Presidência

Carlos tem uma agenda própria na área de comunicação e teme que Bebianno possa atrapalhar. (Foto: Reprodução/Twitter)

Internado há quatro dias em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que está “ansioso, vibrando e pronto para voltar ao combate”, segundo relato feito pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

Em entrevista na tarde desta quinta-feira (31), Rêgo Barros disse que o presidente caminhou sozinho pela primeira vez desde que passou por cirurgia para reconstrução de trânsito intestinal, na segunda (28).

Bolsonaro despachou de seu quarto no hospital Albert Einstein, e recebeu o subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Oliveira.

Segundo boletim médico divulgado nesta quinta, Bolsonaro “mantém boa evolução clínica, sem febre ou outros sinais de infecção”.

Os exames mostraram um quadro de saúde estável. O presidente continua em jejum oral, “recebendo os nutrientes por via endovenosa. Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa e realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e um período de caminhada fora do quarto”, disse.

Rêgo Barros disse que Bolsonaro é “um homem muito forte fisicamente e emocionalmente” e que ele está disciplinado na fisioterapia para permanecer o mínimo período internado.

“No caminho certo”

A um dia de seu governo completar um mês, o presidente usou as redes sociais para dizer que “está no caminho certo”. Na postagem, ele disse estar trabalhando do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia.

“Sigo me recuperando e trabalhando do hospital. São muitas as linhas de atuação nesse primeiro mês de governo e ainda há muito a se fazer. Estamos no caminho certo. Nossa missão será cumprida! O Brasil ocupará a posição que merece no contexto internacional!”, escreveu pela manhã no Twitter.

Em seu primeiro mês como presidente, Bolsonaro enfrentou queda-de-braço entre integrantes de sua equipe e foi atingido por investigações de seu primogênito, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O governo federal, que vinha dizendo que a preservação do Meio Ambiente não seria uma prioridade, teve ainda de lidar com o rompimento de uma barragem de rejeitos em Minas Gerais.

Este é o segundo dia de trabalho de Bolsonaro após o procedimento. O vice, Hamilton Mourão, ficou como interino entre a manhã de segunda e de quarta.

Na quarta, Bolsonaro assinou três decretos que modificam as estruturas dos ministérios da Economia, Casa Civil e da CGU (Controladoria-Geral da União).

Ainda pelo Twitter, o presidente voltou a agradecer a atuação das tropas israelenses no auxílio à busca de sobreviventes em Brumadinho (MG).

“As bravas tropas israelenses, cedidas pelo primeiro-ministro Netanyahu, encerram hoje a missão no Brasil. Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos Guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros”, escreveu.

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