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Bolsonaro sanciona com vetos lei que amplia beneficiários do auxílio emergencial

O pagamento estava previsto inicialmente para o dia 31 deste mês, mas foi antecipado. (Foto: USP Imagem)

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que amplia os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600. A sanção foi publicada na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial da União.

A lei entrou em vigor após ser sancionada, mas os vetos terão de ser analisados pelo Congresso. Os parlamentares podem manter ou derrubar a decisão de Bolsonaro. Assinam a sanção com vetos, além de Bolsonaro, os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Cidadania, Onyx Lorenzoni; e da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

O presidente vetou a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único. O Congresso Nacional especificava profissões que estariam aptas a receber os R$ 600 do governo, como motorista de aplicativos, vendedores porta a porta e ambulantes de praia.

O governo também vetou a possibilidade de homens solteiros chefes de família receberem em dobro o benefício emergencial. Pelas regras vigentes, apenas mães chefes de família têm a prerrogativa para os R$ 1.200 do auxílio emergencial.

Na justificava para barrar as alterações, o governo disse que a proposta de lei feria o princípio da isonomia por privilegiar algumas profissões em razão de outras. O Executivo informou também que o Congresso não especificou qual seria a origem da verba nem o impacto do aumento de despesa nas contas públicas.

Mães adolescentes

Bolsonaro sancionou a liberação para que mães adolescentes, menores de 18 anos, possam receber o auxílio, criado no início de abril para ajudar trabalhadores informais diante da crise na economia provocada pela pandemia do novo coronavírus.

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