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Bolsonaro terá mais de 10 mil cargos de livre nomeação, afirmou o ministro da Casa Civil

Eliseu Padilha foi submetido a um procedimento neurocirúrgico. Ele estava internado desde o dia 18. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) afirmou nesta segunda-feira (29) que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, terá à disposição pelo menos 10 mil cargos de livre nomeação a partir da posse, em 1º de janeiro de 2019.

Antes disso, Bolsonaro indicará até 50 assessores para integrar a equipe de transição. Segundo Padilha, os nomes serão indicados na próxima quarta-feira (31), quando ele tem reunião com o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado como futuro ministro da Casa Civil.

“Ele [Lorenzoni] me disse que na quarta a intenção é vir já com os primeiros nomes para composição da equipe de transição”, disse Padilha.

A equipe da transição pode permanecer no cargo do momento da indicação até no máximo dez dias após a posse de Bolsonaro. Eles receberão celulares com o programa que conterá as informações do governo e o detalhamento de dados de cada ministério.

Lorenzoni já disse que pretende reduzir em pelo menos 20% o total de funcionários em cargos comissionados. Para ocupar essas funções, o que se discute é a promoção de servidores de carreira a esses postos.

Padilha lembrou que o partido dele, MDB, adotou postura de independência no segundo turno da eleição presidencial e que, portanto, terá de abrir mão dos cargos que dispõe hoje no governo.

“O MDB já tem posição de independência em relação ao governo. A independência, por certo, passa também pelo fato de ter que abrir mão de cargos”.

Padilha disse que ainda não há reunião marcada entre o presidente Michel Temer e o presidente eleito. Segundo Lorenzoni, Bolsonaro só deve ir a Brasília na próxima semana.

 

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